Perspectiva e Imperialismo - e outras fitas mais
Seminário por José António Leitão
PORTA33 — 20.08.2012 — 28.08.2012

Perspectiva e imperialismo e outras fitas mais 1° dia — 1ª parte

Perspectiva e imperialismo e outras fitas mais 1° dia — 2ª parte

Perspectiva e imperialismo e outras fitas mais 2° dia — 1ª parte

Perspectiva e imperialismo e outras fitas mais 2° dia — 2ª parte

Perspectiva e imperialismo e outras fitas mais 3° dia — 1ª parte

Perspectiva e imperialismo e outras fitas mais 3° dia — 2ª parte

Perspectiva e imperialismo e outras fitas mais 4° dia — 1ª parte

Perspectiva e imperialismo e outras fitas mais 4° dia — 2ª parte

Perspectiva e imperialismo e outras fitas mais 5° dia — 1ª parte

Perspectiva e imperialismo e outras fitas mais 5° dia — 2ª parte

Perspectiva e imperialismo e outras fitas mais 6° dia — 1ª parte

Perspectiva e imperialismo e outras fitas mais 6° dia — 2ª parte

Perspectiva e imperialismo e outras fitas mais 7° dia — 1ª parte

Perspectiva e imperialismo e outras fitas mais 7° dia — 2ª parte

Perspectiva e imperialismo e outras fitas mais 7° dia — 2ª parte

Perspectiva e imperialismo e outras fitas mais 8° dia — 1ª parte

Perspectiva e imperialismo e outras fitas mais 8° dia — 2ª parte

Histórias de imagens em movimento e em repouso, histórias de culturas antigas e recentes, altas e baixas. Roger O. Thornhill ensina-nos aquilo que Barack Obama, de alguma forma, já saberá: que a perspectiva é a construção de um espaço de conquista, centralizado e globalizador. Norman Bates guia-nos pelo "peep show" do arquitecto Brunelleschi e mostra-nos os seus avessos de vertigem. John "Scottie" Ferguson conhece bem essa vertigem, mais intimamente do que os arquitectos Vasari ou Vignola ou do que o pintor Tintoretto. O detective Frank Webber e o "Necktie Murderer" ensinam-nos que perspectivar também é enquadrar, o que, se quer dizer escolher, quer também dizer fragmentar, retalhar, estropiar. Vertical e horizontal, para cima e para baixo, plano e profundidade, para lá e para cá. Uma espada de dois gumes, dizia Panofsky da perspectiva — espada que fura e que corta, instrumento de conquista, veremos nós.

Nota biográfica

José António Leitão (1962) é Mestre em História da Arte pela Universidade Nova de Lisboa (1990) e professor do Departamento de História e Teoria da Arte do Ar.Co - Centro de Arte e Comunicação Visual desde 1992. Tem trabalhado e publicado, principalmente, sobre Lisboa, a cidade modernista, a revista "Ilustração Portuguesa", Rafael Bordalo Pinheiro, Alfred Hitchcock, o retrato, o cinema e a fotografia.
Na PORTA33, em 2011, realizou o seminário intitulado "Auto-Re-Presentação: retrato, fotografia, readymade"

Bibliografia

Carol Archer (2005), "Cartographies, Selves." Imaginal Regions: Opening Out the Atlas, Gray's School of Art, Robert Gordon University, Aberdeen, Scotland (2004).
Website: http://www.imaginalregions.co.uk

ARNHEIM, Rudolf. Art and Visual Perception, A Psychology of the Creative Eye. Berkeley & Los Angeles: University of California Press, 2004. [1954]

Cassirer, Ernst, Individuo y Cosmos en la Filosofía del Renacimiento, Buenos Aires, EMECÉ Editores., s.d.

Crary, Jonathan, Techniques of the Observer. On Vision and Modernity in the Nineteenth Century, Cambridge (Mass.) - London, MIT Press, 1992.

Damisch, Hubert, El Origen de la Perspectiva, Madrid, Alianza Forma, s.d.

Deleuze and Felix Guattari

Francastel, Pierre, Peinture et Societé (…), Paris, Denoël/Gonthier, s.d.

Franses, R., "Postmonumentality: Frame, Grid, Space, Quilt" in Paul Duro (dir.), The Rhetoric of the Frame: Essays on the Boundaries of the Artwork, Cambridge - N. York, Cambridge University Press, 1996

16 Yaakov Jerome Garb, “Perspective or Escape? ... 17 Yaakov Jerome Garb, “ The Use and Misuse of the Whole Earth Image,” Whole Earth Review 45 (March 153 Jerome Yaakov Garb, “The Use and Misuse of the Whole Earth Image”, Whole Earth Review, 1985, p. 19. 154 Garb, “The Use and Misuse,” 20.

Hardt, Michael and Antonio Negri (2000) Empire. Cambridge, MA: Harvard University Press.
http://www.angelfire.com/cantina/negri/HAREMI_printable.pdf

Lefebvre, Henri, La Production de l'Espace. Paris, Ed anthropos, 1974.

Panofsky, Erwin, A Perspectiva Como Forma Simbólica, Lisboa, Edições 70, s.d. [Leipzig 1927]

Peter Sloterdijk: Sphären II – Globen. Suhrkamp, 1999

Field, Judith Veronica, The Invention of Infinity. Mathematics and Art in the Renaissance, Oxford - New York - Tokyo, Oxford University Press, 1997

Christopher Wood, "Perspective," Encyclopedia of Aesthetics, ed. Michael Kelly, Oxford: Oxford University Press, 1998, 2: 450-54, 3: 477-81
https://webspace.yale.edu/wood/

Bibl. para o fora de campo - e ver bibls. de aulas hitchcock: Truffaut etc.

*Virilio: imobilidade do corpo e entronização do olhar - não é o que, também (ao mesmo tempo que o seu contrário: a conquista), está na perspectiva?

Jameson, Fredric. 1992. The Geopolitical Aesthetic: Cinema and Space in the World System. Bloomington: Indiana University Press. Para o "Postmodernism, or The Cultural Logic of Late Capitalism" (New Left Review I/146, July–August 1984 ver The Sublime

*SERRES, Michel, Atlas

*MANUEL CASTELLS

*Edward Said

Space, Knowledge and Power~ Foucault and Geography - Ashgate Publishing [2007]

Crang, M. and N. Thrift, Eds. (2000) Thinking Space. New York: Routledge.

VER MAIS: