Teatro Praga
Desde 2011 que o Teatro Praga se dedica à Catequese. Em diferentes formatos e com diferentes temáticas este é sempre o espaço que quer ser um momento de reflexão, misto de intimidade dubitativa e pregação intolerante. Desta vez, na sua viagem pregatória, Catequese passa pela Porta 33 com André e. Teodósio (que já visitou esta casa por outras ocasiões) e o escritor José Maria Vieira Mendes. Ambos tentarão ajudar os participantes não a encontrar respostas mas a reformular as suas perguntas. Sobre teatro, por exemplo. Mas também literatura ou dança ou dicionários ou mortes e nascimentos e histórias e por aí fora.
13-14-15 DEZ 2013
13 (Sexta-Feira): 18-21h
14 (Sábado): 14-20h
15 (Domingo): 14-20h
André e. Teodósio
Nasceu em Lisboa em 1977 e viveu algum tempo nos Estados Unidos da America (época Clinton). É membro do Teatro Praga (a companhia mais megalopsyquica™ de todos os tempos) com quem se apresenta regularmente em Portugal e pela Europa. Foi membro do Coro Gulbenkian, da companhia de teatro Casa Conveniente, e colabora assiduamente com a companhia de teatro Cão Solteiro. Para além de teatro, encenou óperas na Culturgest, Fundação Calouste Gulbenkian e Teatro Nacional São Carlos. Para além de escritor dos textos 'Shoot the Freak', 'Cenofobia', 'Susana Pomba' e 'Paula Sá Nogueira', foi também autor do bailado para a CNB intitulado 'Perda Preciosa' (prémio SPA). É editado pela Documenta.
José Maria Vieira Mendes
José Maria Vieira Mendes nasceu em 1976 e escreve e traduz para teatro. Foi colaborador do jornal da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Os Fazedores de Letras. Frequentou, em 2000, a International Residency do Royal Court Theatre de Londres. Esteve em 2005 em Berlim com uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian.
Escreveu Dois Homens, Morrer, Crime e Castigo, Lá Ao Fundo o Rio, Chão e T1. Traduziu, entre outros, teatro de Samuel Beckett, Jon Fosse, Harold Pinter, Heiner Müller, Fassbinder, Dea Loher e várias peças de Bertolt Brecht. É um dos responsáveis pela edição do Teatro de Bertolt Brecht nos Livros Cotovia.
Foram produzidas, entre outras, as suas peças "Dois homens" (1998), "Lá ao fundo o rio" (2000), "T1" (2003), "Se o mundo não fosse assim" (2004), "A minha mulher" (2007), "O Avarento ou A última festa" (2007), "Onde vamos morar" (2008), "Aos Peixes" (2008) e as peças curtas "Proposta Concreta" (2005), "Intervalo" (2006) e "Domingo" (2007). Mais recentemente escreveu "Ana" (2008), "Padam Padam" (2009), "Paixão Segundo Max" (2010) e"Terceira Idade" (2013).
O seu trabalho no teatro está desde sempre e de vários modos ligado aos Artistas Unidos e também, actualmente, ao Teatro Praga, como membro da companhia.
Algumas das suas peças foram já traduzidas para inglês, francês, italiano, espanhol, polaco, norueguês, eslovaco, romeno, sueco e alemão, com produções na Alemanha ou na Suécia.
Foi distinguido com o Prémio Revelação Ribeiro da Fonte 2000 do Instituto Português das Artes do Espectáculo, Prémio ACARTE/Maria Madalena Azeredo Perdigão 2000 da Fundação Calouste Gulbenkian, Prémio Casa da Imprensa de 2005 para a área de Teatro e Prémio Luso-Brasileiro de Dramaturgia António José da Silva 2006, atribuído pelo Instituto Camões e Funarte – Fundação Nacional de Arte (Brasil), pela peça A Minha Mulher.”
Parte da sua obra foi publicada no volume "Teatro", editado pelos Livros Cotovia.