um roteiro de arte contemporânea para a cidade do Funchal
PORTA33 — 05.09.2019 - 14.03.2020
5 Setembro — 2 Novembro 2019
Filipe Ferraz é natural da Madeira e tem 42 anos. Trabalha como realizador, produtor e produtor musical. Foi gestor de projectos na companhia Theatre de L’Opprimée, na área de teatro social. Integrou em 2017 o Grupo de Investigação Práticas e Políticas da Cultura do CRIA, Centro em Rede de investigação em Antropologia. É neste contexto que tem desenvolvido projectos de antropologia visual e de performance.
Últimos trabalhos:
- O Mediterrâneo Somos Nós (2018, Campo 1 de Maio, Lisboa) - Instalação audiovisual com Filipe Reis
e
Emiliano Dantas
- Museu das Invasões (2018, Escola Poitécnica, Lisboa) - Performance, Noite Europeia dos
Investigadores
com Filipe Reis, Emiliano Dantas e Mariana Camacho
- Entre os Montes (2019, Gulbenkian) - Documentário
- A Escuta do Mundo (2019, Capitólio) - Instalação audiovisual, com Filipe Reis
Actualmente, está a produzir o documentário Pode o cuidador libertar, a partir do trabalho de Clara
Andermatt e do Grupo Dançando com a Diferença.
Integra os seguintes projectos de Investigação:
Artcitizenship sobre movimentos juvenis emergentes, com especial enfoque na Quinta do Mocho e
Marvila,
em Lisboa (CIES/CRIA)
Capsahara, sobre movimentos políticos na Mauritânia (CRIA).
É produtor do podcast Entre os Montes, um forúm de discussão de comunidades ciganas em Portugal.
Colabora com o podcast Entre Campos, um fórum de discussçao sobre o estado da arte, da
antropologia.
Produziu em 2018 o álbum Mutrama, e está em fase de produção de dois novos álbuns, que, à semelhança
do
primeiro, acentam nas tensões entre património e contemporaneidade.
Instagram:@jfilipeferraz
Entre trabalhos de imagem e comunicação (Théâtre de l’Opprimé, 2013-2016; residências artísticas Câmara Nova 2014, Taxonomia o Estado das Coisas (2017) e Sistema (2018), do New Maker Ensemble), investigação (bolseira no Centro de Estudos de Teatro da FLUL, 2014-2016) e outros biscates, é na música que tem vindo a crescer e afirmar-se artisticamente.
Iniciou-se no piano clássico com Olga Kuts (2003-2011), integrou o Coro de Câmara da U.Lisboa (2014-2019) e o Estágio do Coro Gulbenkian 2017, trabalhando com maestros como Luís Almeida, Paulo Lourenço, Jorge Matta e Paul Mccreesh.
Na sua faceta pop, fez dupla com Filipe Ferraz em Punk d'Amour, com quem lançou o disco Toda a Nudez será Perdoada (2015), gravou o álbum TopFlop (2016) com TochaPestana, participou na residência internacional Ethno Portugal (2017) e integra atualmente o projeto Mutrama, com direção artística de André Santos.
Apresentou-se ainda em Os Acontecimentos, de David Greig, com os Artistas Unidos (2015), Cegos, do Desvio Coletivo e Endless, de Henrique Amoedo, ambos com o Grupo Dançando com a Diferença (2014 e 2015 respetivamente) e O Raio do Círculo, de Rodrigo B. Camacho (2017).
Em nome próprio desenvolve um trabalho de pesquisa centrado na exploração vocal, composição em tempo real e intertextualidade, onde todas as suas influências se cruzam e comunicam.
Instagram:@mariana.b.camacho