ILHÉSTICO — CRISTINA DE SOUSA E HUGO BRAZÃO
um roteiro de arte contemporânea para a cidade do Funchal
Curadoria de Miguel von Hafe Pérez
PORTA33 — 05.09.2019 - 14.03.2020

Cowork Funchal.
5 Setembro — instalação permanente

Cristiana de Sousa / AKA Andorinha
1989, Ilha da Madeira

Nasceu e cresceu na freguesia da Camacha e desde sempre revelou grande interesse pela cultura tradicional, tendo vindo a integrar, desde criança, o Grupo Folclórico da Casa do Povo da Camacha, onde ainda hoje toca violino.
Completa o ensino secundário na Escola secundária Francisco Franco e, em 2007, ingressa no curso de Pintura da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Durante o curso realiza um intercâmbio de um mês com a Academia Imperial de S. Petersburgo - Rússia.

Em agosto de 2011 colabora com uma pintura mural para a reabilitação da zona histórica da cidade do Funchal.

No ano de conclusão de curso (2012) realiza uma exposição em parceria com Hugo Brazão, na Galeria Monumental em Lisboa.

Em março de 2013 contribui com uma instalação para o Festival AMOTeatro e, no mês de maio, tem a sua primeira exposição individual no Café Ateneu, no Funchal, intitulada Ó meu Menino.

Em agosto de 2013 inicia uma pintura mural na Ribeira Seca, Machico, em parceria com Hugo Brazão.

Em outubro do mesmo ano ingressa no Curso de Mestrado de Arte e Design para o Espaço Público na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. No decorrer de 2015 dá início ao seu projeto artístico integrado na tese de Mestrado, designado O sonho das Meias Casas, e envolve-se com a comunidade local de modo a criar uma pintura mural no coração da cidade do Porto.

Em agosto de 2015 elabora um projeto de Arte Pública – Cúpula, para a sua terra-natal, com o intuito de integrar o Festival de Arte Camachense.

Em abril de 2016 pinta um Billboard de boas vindas para a sua terra-natal e, no mesmo mês, integra um projeto de Arte e Comunidade designado O Cartaz fui EU que fiz, junto das escolas, com o intuito de integrar, mais tarde, a VIII Gala de Folclore Maria Ascensão, na Camacha.

Em julho de 2016 desloca-se aos Estados Unidos para dar início ao primeiro capítulo do seu projeto de Arte Pública, designado Da Origem.

Em março 2017 expõe individualmente na Galeria de Arte da Francisco Franco com a exposição Andorinha pelo Céu.

Em maio de 2017 viaja até à Turquia para participar, com as Bonecas de Massa da Madeira, na Feira Internacional e Tradicional de Artesanato em Pendik

Em setembro de 2017 é convidada pela Câmara Municipal de Santa Cruz a repintar e, simultaneamente, a intervir no mural de Teresa Brazão de 1986, no Mercado Municipal de Santa Cruz.

Ainda em 2017 é convidada pela Câmara Municipal do Funchal a pintar quatro bancos públicos espalhados pela cidade do Funchal.

Em março 2018 é convidada a integrar a exposição coletiva Da Geografia dos olhos, na Galeria A, Funchal.

Em maio de 2018 cria a imagem de marca para o Bistro 1811, da companhia de Vinho Madeira Blandy.

Em junho desse mesmo ano estreia o seu espaço no novo Mercadinho da Camacha, com a sua linha de merchandising em torno do universo das Bonecas de Massa da Madeira.

Ainda em junho, inaugura, juntamente com Paulo Sérgio BEJu, a exposição Jardim do Mar, na Casa da Cultura de Câmara de Lobos.

Em outubro participa no projeto Adote uma loja, através da pintura de uma pipa e de uma intervenção na montra da Sapataria Mimo, na rua dos Tanoeiros no Funchal - uma iniciativa da Câmara Municipal do Funchal.

Ainda em outubro dá início ao seu atelier de Artes Plásticas, inserido nos serviços educativos do Museu Henrique e Francisco Franco, e é convidada pelo Teatro Experimental do Funchal a criar os figurinos para a peça infantil Tristão e Isolda, de Eduardo Luiz.

Em novembro desse ano integra a exposição coletiva In the Pink, na Galeria Restock, Funchal.

Em dezembro viaja até à cidade austríaca de Linz para dar início à sua residência artística na Salzamt Atelierhaus.

Em fevereiro de 2019 é convidada pelo Teatro Experimental da Camacha a criar os figurinos e projeções de vídeo para a peça As Velhas, de Ilda Teixeira.

Em março de 2019 integra a exposição coletiva A Carne na Galeria A, Funchal.

Em abril inaugura a exposição individual House is Not Home, na Galeria Restock, Funchal.

Ainda em abril, integra os Serviços Educativos do Teatro Municipal Baltazar Dias - O 25 de Abril Trocado por Miúdos, juntamente de Catarina Claro e Sara Cíntia.

Em maio colabora, com uma intervenção artística, com o Club Lix’Art da Escola Básica da Camacha.

Em julho pinta um mural para o Festival Fractal, no Cowork Funchal.

Em agosto integra a exposição coletiva Em Viagem, na Quinta Magnólia, no Funchal, no âmbito das Comemorações dos 600 anos do descobrimento das Ilhas da Madeira e do Porto Santo, com curadoria de Rita Rodrigues e Márcia de Sousa.

Instagram:@andorinhapeloceu

Hugo Brazão
(Madeira, 1989) vive e trabalha em Londres.

Completou o mestrado em Artes Plásticas na Central Saint Martins em Londres (2015) e a licenciatura em Pintura na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa (2013). Foi recentemente premiado com o VIA Arts Prize (Londres, 2018), uma residência na ilha Norueguesa de Stokkøya (2018), e com o The Helen Scott Lidgett Studio Award (Londres, 2015).
Recentes exposições individuais incluem O’ mice an’ men, na Galeria Diferença (Lisboa, 2019), TAKE TEM, no espaço do projeto Las Palmas (Lisboa, 2019), e Colmatar o hiato, tapar buracos ou como adiar um perigo iminente (2017), no MUDAS - Museu de Arte Contemporânea da Madeira. Tem também exposto frequentemente em exposições coletivas no Reino Unido, Portugal, Espanha e Itália.
Futuros projetos incluem uma exposição individual em Londres, no edifício da Embaixada do Brasil, a ser realizada com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, em Novembro de 2019, a participação no PARALLEL Vienna 19, assim como uma outra mostra individual na galeria Balcony (Lisboa, 2020).

Website: www.hugobrazao.com

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