Manon Harrois e Sara Bichão [com Maria João Mayer Branco]
CLOROPHILIA
A exposição cruza o pensamento filosófico e a criação artística numa reflexão que toma como mote as
particularidades orgânicas e plásticas do desenvolvimento da vida vegetal no tempo e no espaço para
interrogar
aquilo a que chamamos a “vida” humana e a criação de obras de arte.
Concentrando a atenção no singular modo de acolhimento oferecido pela Porta33, procurar-se-á
reflectir sobre o
modo como ali o tempo se transforma num espaço gerador de possibilidades e realidades pictóricas e
artísticas,
mas também de uma dinâmica de criação e contemplação que é única no panorama das instituições
nacionais e
internacionais que se dedicam à arte contemporânea. Esta mesma dinâmica será considerada à luz de
noções como
semente, enraizamento, cuidado, silêncio, espera, ritmo, solo, organismo e pensada por comparação e
contraste
com a dinâmica observável na vida dos espécimes do reino vegetal.
A actividade intitulada Clorophilia resulta do encontro, em 2018, na Madeira, das artistas Sara
Bichão e Manon
Harrois com Maria João M. Branco, professora de Estética no Departamento de Filosofia da
Universidade Nova de
Lisboa. Desse encontro nasceu um diálogo-correspondência, constituído por uma troca de desenhos e de
textos
entre as três promovido pela oferta feita por Cecília V. de Freitas de um conjunto de antigos
cadernos em branco
às artistas, e que procurará agora lançar as suas sementes. O título do projecto — o termo,
fictício,
“clorophilia” — indica o ponto de partida do trabalho a ser desenvolvido e articula duas noções
conhecidas:
clorofila é o nome do elemento dos pigmentos vegetais essencial à realização da fotossíntese,
através da qual a
luz é absorvida pelas plantas, enquanto a palavra philia designava, na Antiguidade, um tipo de
relação entre
seres humanos, que tanto podia indicar parentesco (donde as noções, ainda de uso corrente, de
“filiação”, p.
exemplo), como também aquilo a que se veio a chamar, nas diversas línguas da cultura ocidental,
“amizade”. A
invenção do termo Clorophilia é, portanto, a tentativa de dar um nome à possibilidade de pensar uma
afinidade
entre o desenvolvimento da vida vegetal e a modalidade das relações humanas a que os gregos chamaram
philia.
O projecto explora essa possibilidade em termos artísticos e filosóficos, mas também através de uma
componente
experimental e mesmo orgânica determinante. A sua inspiração é dupla: por um lado, o contacto com o
jardim/estufa que Cecília V. de Freitas mantém no espaço da Porta33; por outro, a leitura do texto
“Fauna e
flora”, de Francis Ponge, uma meditação acerca das particularidades orgânicas e plásticas do
desenvolvimento da
vida vegetal no tempo e no espaço. O espaço vivo e silencioso do jardim/estufa, cuja existência tem
acompanhado
discretamente o trabalho da PORTA33, será assim pensado em termos não apenas espaciais, mas como
abertura para
uma temporalidade singular, para “o tempo dos vegetais” que se “resume ao seu espaço, ao espaço que
ocupam pouco
a pouco, preenchendo uma tela determinada, sem dúvida, para sempre.” (Ponge). A partir destas duas
raízes,
materiais e conceptuais, o projecto Clorophilia explorará o desenvolvimento de um vocabulário
plástico,
sonoplástico e poético — de uma linguagem pictórica e sonora que é potencial semente física de
pensamento e de
palavra —, prolongando a correspondência já havida entre as três participantes, cruzando o seu
trabalho
individual com o da Porta33, e simultaneamente propondo a abertura desse cruzamento a uma comunidade
mais
alargada, no presente e no futuro. O diálogo inicial que deu origem ao projecto tomará, assim, uma
forma
alargada e presencial, lançando as sementes do trabalho nunca acabado da constituição de uma
comunidade.
Maria João Mayer Branco
Clorophilia: a escrita de outro deus para eternidade
O princípio nunca tem fim. Clorophilia constrói-se sobre a linha do infinito, atravessa a água, a
terra, o tempo e o espaço. Trespassa-nos o corpo e o espaço do corpo com o afiamento liso e inocente
de uma espada. Primeiro. Exuma peles e memórias onde não sabemos, levanta-nos do chão depois da
terra com os límpidos braços de uma desconhecida força celestial. Respira violenta e pacificamente,
vive e morre, morre e vive. O círculo persiste e nunca se fecha.
Sara Bichão, Manon Harrois e Maria João Mayer Branco. Quantas vidas podemos para criar uma memória?
Quantas peles serão pele bastante para lhe sobreviver? Importará a uma mãe sobreviver ao filho?
Cabeça, mãos e movimento, o desenho do corpo todo para amar. Um sepulcro na garganta cantando em
silêncio os tempos inteiros de uma árvore, de um vegetal, de uma flor, de uma pedra nunca tocada.
Vida e morte acontecem em simultâneo numa narrativa de reparação; e eis-nos aqui na descida da
árvore, inspirando tudo quanto nos morre sobre a carne mais profunda. Somos um caule ou uma folha
adormecida antes do tempo. Clorophilia resgata-nos ao tempo da morte e da vida, instaura o amor como
arpão até aos pés da infância. Quanto tempo demora uma criança? Para onde vão os seus olhos depois
da brutal aparição do mundo? O espanto.
Clorophilia é uma soma de raros tempos de inquietação, e talvez por isso nos interpele com a força
inteira de uma fragilidade que tememos tocar. Mas depois há uma Porta aberta para o jardim, lugar
mágico e primogénito, uterino. O corpo da ilha começa onde o reconhecemos, mesmo sem olhos ou
ouvidos resta a pele sobre a ferida, a ferida enrolada à volta dos dedos. Na arte como na vida, não
há complacência, sabemo-lo pelo princípio porque a erosão é uma (des)dor. O corpo da ilha é esta
veia que emudece se tocada; e então espera pelo frio que trazemos para dentro nas mãos e escuridões
por entregar. Clorophilia escreve outro nome para espera e precipício, e outro deus para eternidade.
É hoje e aqui. De súbito, chegamos a casa para ver o mundo pela primeira vez.
Susana de Figueiredo
Clorophilia: o infinito como inquietação
Entrevista por Susana de Figueiredo
Descobrir o sentido da arte, das vidas e das mortes através de uma brutal e por vezes inocente
inclinação sobre a Natureza, sobre o espaço e o tempo é o âmago do movimento maior impulsionado por
Cloriphilia, uma exposição das artistas plásticas Sara Bichão e Manon Harrois, esculpida em diálogo
com Maria João M. Branco, professora de Estética no Departamento de Filosofia da Universidade Nova
de Lisboa, durante uma residência artística na Porta 33.
Clorophilia é um neologismo que emerge da fusão entre o termo Clorofila (nome do grupo de pigmentos
fotossintéticos presentes nos cloroplastos das plantas que dá origem ao processo de fotossíntese) e
a palavra grega philia, que na Antiguidade designava amizade ou amor. A partir deste princípio
emerge, então, como narrativa de relação, pensamento-mãos-corpo inteiro, que se constrói, destrói e
reconstrói sobre a linha do infinito, atravessando a água, a terra, o tempo e o espaço. Não sabemos
bem onde começa, não sabemos sequer se começa ou se sempre ali/aqui esteve, esperando a sede dos
primeiros olhos ou o movimento das primeiras mãos. Clorophilia é um corpo aberto, pronto para a
ferida e para a cicatriz. Para o amor como para a morte. "A indiferença é um dom dos imortais",
afirma Sara Bichão no conto "O Golfinho Verde", ensaio metafórico e eminentemente corpóreo, que
integra a exposição reafirmando os conceitos de infinito, circularidade e inquietude.
"Com base no discurso iniciado pela Maria João, referente à clorofila associada à clorophilia, ao
metabolismo de nascimento e morte das coisas, eu e a Manon encontrámos essa linha sobre corpos
diferentes; uma mais ligada à fantasia, a outra à pesquisa. Mas, na prática, o cerne que nos
relacionou, desde o início, é este que agora baseia a união da exposição", explica Sara, vincando
que "a ideia de metabolismo intemporal, que nos define enquanto seres vivos, é decifrada num
trabalho e no outro". "O Golfinho Verde" apresenta-se, assim, nunca como ser "de carne e osso", mas
como figura endeusada, "traço", "vestígio", refletindo sobre aquilo que é "a passagem transformadora
sob diferentes entidades, humanas e outras", acrescenta a autora, enfatizando, à luz de uma
indagação que é tremenda, "a matéria da posição que defeca material morto. Um esqueleto, a ideia de
mapeamento".
Porque será a indiferença um dom dos imortais? Um dom, porquê dom? Sara responde quase sem respirar:
"porque a inquietação é uma dor". É. Trata-se de exumar sangues, seivas, salivas, sentidos, afetos.
Tudo é orgânico, terreno e celestial em simultâneo. Os homens sobem, por fim, à altura das árvores e
as morfologias humanas, vegetais, animais e outras unificam-se por dentro da dança do mesmo ventre.
Do mesmo vento. Luz e escuridão encontram-se na mesma língua, uma e outra vez. "A transição entre a
luz e a escuridão... A luz dá forma e a escuridão escreve sem perspetiva, há uma composição astral
de coisas que nós não precisamos de compreender, mas que nos é apresentada num espaço bastante mais
expandido que o nosso, relacionando a terra e o céu, como uma espécie de assembleia planetária da
existência das coisas."
Sara e Manon encontram nesta linguagem poética, escultórica e arquitetónica uma forma de resistir ao
mundo e ao tempo de hoje, quer através da materialidade das obras que criam, e do seu caráter
perecível, quer através de uma memória cujo corpo se dissemina, ininterruptamente, além do espaço e
do tempo. O conceito de construção reveste-se, neste sentido, de uma amplíssima aparição
concomitante ao pensamento mágico. Manon cresceu entre mãos que esculpiam e retém o encantamento
desse exercício de observação. "As mãos... lembro-me de ficar fascinada com os movimentos manuais.
Criar objetos é, para mim, um gesto de afetividade, uma sede de encontro; é um trabalho muito
semelhante ao de um arqueólogo", diz Manon, de mãos coladas a um dos objetos que fará parte de
Clorophilia, uma perna de látex com sinais de desgaste, que a artista vai cosendo enquanto
conversamos no jardim/estufa da Porta 33, um dos lugares "mágicos" que inspiraram o projeto. É desta
relação entre o Homem e a Natureza que brota Clorophilia, definida por Manon como uma "respiração
comum, una" e experiência imersiva que questiona o equilíbrio e a fragilidade do mundo e da vida. De
todos os mundos, de todas as vidas. Manon e Sara partilham o mesmo posicionamento de atenção
profunda diante da Natureza, e é dessa forma reparadora, circular, que lutam "de modo inevitável",
dizem, contra o sempre iminente esvaziamento, seja do pensamento, do tempo, do espaço ou do ser, num
constante processo de (re)nascença, de cicatrização e coagulação. Trata-se, no fundo, de um ato de
amor, de entrega, de comunhão absoluta com os mundos dentro e fora do mundo, ou a "a fusão de todas
as peles", segreda-me Manon.
"A indiferença é um dom dos imortais". Admito que não consigo desprender-me desta frase da Sara;
durante a conversa volto várias vezes a esta "explosão". Felizmente, ela não parece aborrecer-se com
a minha recente obstinação. "É uma frase que explode da inquietação acerca das relações, e essa
inquietação, por mais que subentendida num organismo maior como uma coisa normal, não nos é
satisfatória. Nós somos seres finitos, fazemos parte de uma circularidade infinita sendo nós células
finitas, tal como uma planta. Temos uma rotação e compreendemos essa rotação da vida e da morte,
sabendo que esta está enquadrada numa experiência que não tem nem vida nem morte, tem de ser
intemporal. Para a vida de uma coisa surgir, tem de haver uma anterior e vice-versa. Nesse sentido,
inevitavelmente, a ideia de fé ou de crença está presente em todo o pensamento. Há coisas que não
são compreendidas e têm de ser apreendidas, porque têm que ver com uma espécie de assimilação
intuitiva da ordem das coisas. Lembro-me de ver os meus avós na agricultura e sentir que aquilo
estava bem, que eu não precisava de ver mais".
Mais do que se misturar com a vida, a arte é a própria vida e toda a sua infinita incomplacência. A
beleza será sempre uma explosão que dificilmente reconheceremos sem a memória dos dedos que fecundam
a terra até à simplicidade. Se princípio existe é aí, no lugar-tempo onde Clorophilia será ainda
depois do fim.
Manon Harrois
(França, 1988) vive e trabalha em Troyes. Terminou os seus
estudos com distinção na ENSAAMA Olivier de Serres, em Paris. Foi a vencedora do prémio de
pesquisa
Jean Walter Zellidja, atribuído pela
Academie Française
. No
contexto deste prémio, passou um ano do deserto do Sara, no Níger, entre comunidades Tuaregues e
Fulas. Apresentada por Gilles Fuchs, ela expôs na Galerie Premier Regard (2014), em Paris.
Residências artísticas:
FRAC Champagne ardenne
ECO TOPIA
(2020-2021),
Geometria Sonica, Arquipélago, Açores (2018) /
Artistes en
résidence
, (avec Sara Bichao) Clermont Ferrand (2017) /
Sharjah Art Fondation
, EAU
(2016) /
CAMAC, Marnay sur Seine (2016) /
MAC
, Valdivia, Chile (2015)
/
CAC Passages, Troyes (2014) /
Residency Unlimited
, Nova Iorque, USA
(2014).
Exposições individuais: The right space, Reims (2021) /
CNCM
Césaré
, Reims (2016- 2017) /
CAMAC
, Marnay sur Seine (2016) / Cryptoportique,
Reims (2015) /
Galerie Premier Regard, Paris (2014) /
CAC Passages
,
Troyes (2014) /
Museo del Arte Contemporeano MAC
Valdivia, Chile (2014)
/
Parc Naturel de la Montagne de Reims, Pourcy (2015) /
The Window
,
Paris (2013) /
Nuit Blanche 2011-2013, Paris /
CCFN Jean Rouch
, Niamey,
Níger (2011).
Exposições coletivas e performances:
ECO TOPIA, lycéé forestier de Crogny
(2021)/ Clorofilia, Porta 33, Madeira (2021) /
Platforme
, Paris
(2020)
/
CIAJG
, Guimaraes
(2019)
/
CAC Passages
, Troyes
(2019)
/
Eglise des trinitaires
, Metz
(2019)
/
La chaufferie, Strasbourg(2019) /
Fundaçao
Portugesa das comunicaçoes e Galeria Carlos Bessa Peirera
, Lisboa (2018) /
FRAC
Champagne Ardenne
, Reims, França (2018) /
Arquipelago centro de Artes
contemporâneas
, Azores (2018) /
Bienal Anozero’17
Coimbra,
Portugal (2017) /
Jeune Création, Galerie Thaddaeus Ropac
, Paris, Pantin ( 2016)
/
Bastille Design Center, Paris (2016) /
Nema Tog Podruma 5 Gramme Vrijdag,
Antuérpia
, Bélgica (2015) /
Abrons Art Center
, Nova Iorque, EUA (2014)
/
Galeria Artopia, Milan, Itália (2014)
/ ART IS HOPE pour AIDES
,
Piaza, Paris (2014-2015) /
Deformes Biennal de Performances
, Santiago,
Chile.
NUIT BLANCHE, Paris (2011 e 2013) /
CCFN Jean Rouch
, Niamey,
NIGER (2011).
Livro e
Conferências:
livro da conversa com François
Quintin edição publicada por
Naima e distribuída por
Presses du
Réel
(2020) / Fundação Calouste Gulbenkian, Paris (2019) / FRAC Champagne Ardenne (
2018)
Nos últimos anos, Harrois recebeu o apoio do programa
Prisme Mécénat
d’enterprise
de Champagne Ardenne, da região Grand Est (Monografia da Artoteca
da Região) e do Ministério da Cultura Francês (DRAC ACAL), para produzir e expor o seu trabalho de
investigação. O seu trabalho está representado nas coleções publicas FRAC Champagne Ardenne, e
coleções privadas.
Sara Bichão
(Lisboa, 1986) vive e trabalha em Lisboa. É licenciada (2008) e
mestre (2011) em Artes Plásticas pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Integrou
várias residências artísticas como a Residency Unlimited (2012, EUA), ADM-PIRA (2016, México),
Artistes en Résidence ou Cité Internationale des Arts (2017 e 2019, França). Expõe regularmente
desde 2009.
Exposições individuais (seleção):
Qual é a coisa, qual é ela
(2020), Galeria Filomena
Soares, Lisboa;
Encontra-me, Mato-te
(2018), Fundação Calouste Gulbenkian,
Lisboa;
Coastal
(2017) e
Adrift in Space, Melt in Pace
(2015),
Barbara Davis Gallery, Houston;
O meu sol chora
(2016), Fundação Portuguesa das
Comunicações, em parceria com a Galeria Bessa Pereira, Lisboa;
Somebody’s
Address
(2016) e
Open Gates
(2014), Rooster Gallery, Nova
Iorque;
Recheio
(2014), Carpe Diem Arte e Pesquisa, Lisboa.
Exposições coletivas (seleção):
Mais nada se move em cima do papel
(2020), CCA, Águeda;
Storytelling
(2019), Musée d’art Contemporain, Lisboa;
Un Pyjama pour deux
(2019, com Manon Harrois),CAC Passages, Troyes;
Chama
(2018), Atelier-Museu
Júlio Pomar, Lisboa;
Extática Esfinge
(2017), CIAJG, Guimarães;
Curar e
Repara
r (2017), Anozero, Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra;
O Que Eu
Sou
(2017), MAAT, Lisboa;
Now, this is fucking too hot
(2017, com
Manon Harrois),
Les Ateliers, Clermont-Ferrand;
Puras Cosas
Nuevas
(2017), Pantalla Blanca, Cidade do México;
de repente
bien
(2016), Biblioteca Central de Cantábria, Santander;
}{ {
}
(2015, com Omar Barquet),
Diagrama
, Cidade do
México;
Eccentric Exercise II
(2015), KCB, Belgrado;
Les Gens
Heureux
, Copenhaga (2014);
Soundless Harmonies
(2014), Artopia Gallery,
Milão;
Eccentric Exercise I
(2013), Copenhaga;
Uma Coisa a Seguir à
Outra
(2013, com Miguel Ângelo Rocha), Galeria Quadrum, Lisboa;
Extending the
Line
(2012), Arevalo Gallery, Miami.
Foi premiada pela Fidelidade Mundial – Prémio de Jovens Artistas (2009, menção honrosa), pelo
Anteciparte (2009, artista selecionada) e venceu o BPI / FBAUL (2008) na disciplina de pintura. Foi
bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian e do Instituto Francês. O seu trabalho está representado em
várias coleções institucionais: PLMJ, Lisboa; FLAD, Lisboa; Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa;
MAAT – Fundação EDP, Lisboa; Fundação Portuguesa das Comunicações, Lisboa; Coleção Figueiredo
Ribeiro, Lisboa; MidFirst Bank, Arizona; Twins Design, Houston; Fidelidade Mundial, Lisboa; Telo de
Morais, Coimbra; Benetton Foundation, Milão; CAC, Málaga.
Maria João Mayer Branco : Biografia (resumo) Maria João Branco nasceu em Lisboa em 1974. Estudou Filosofia na Universidade Nova de Lisboa e na Università degli Studi di Pisa (Itália). Doutorou-se com uma tese sobre a estética de Nietzsche sob a orientação de Maria Filomena Molder. A par da actividade académica, tem sido responsável por cursos teóricos como Professora Convidada no Ar.Co – Centro de Arte e Comunicação Visual e escrito textos para diversas exposições de artes plásticas. Actualmente é docente no Departamento de Filosofia da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas/Universidade Nova de Lisboa.
19 DEZEMBRO 2020 — 16H às 20H*
patente ao público até 3 de Abril de 2021
*O horário alargado da abertura da exposição Clorophilia deve-se excepcionalmente à preocupação de prevenir a presente situação epidemiológica evitando tanto quanto possível a aglomeração de pessoas.