Apresentação do livro Solidões da Memória, sob a chancela conjunta da Alpharrabio Edições e da Dobra Editoria
Organização: A.POÉTICA
Ana Salgueiro | Teresa Jardim | Irene Lucília Andrade | Dalila Teles Veras
PORTA33 — 12.11.2016
Solidões da Memória, sob a chancela conjunta da Alpharrabio Edições e da Dobra Editorial, encerra um conjunto de poemas inspirados nas memórias da autora: a sua primeira infância passada na Ilha da Madeira, onde nasceu e a viagem transatlântica que empreendeu com a família, rumo ao Brasil onde reside até hoje.
Dalila (Isabel Agrela) Teles Veras, natural do Funchal, Ilha da
Madeira, Portugal, (1946), emigrou com a família para o Brasil (São Paulo, Capital), em 1957. Em
1972, radicou-se em Santo André. Publicou mais de uma dezena de livros, nos géneros poesia, crónica
e o livro "Minudências", um diário do ano de 1999. Participou de inúmeras antologias no
país e no exterior. Possui trabalhos (artigos, ensaios e textos literários) publicados em jornais e
revistas de todo o país e do exterior.
www.dalila.telesveras.nom.br
http://dalilatelesveras.blogspot.com.br/
Irene Lucília Andrade, nome literário de Irene Lucília Mendes de Andrade,
Licenciou-se em Pintura pela Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa, em 1968. Professora do Ensino
Secundário, actualmente aposentada, nasceu e vive no Funchal e temporariamente em Lisboa. Trabalhou
na Rádio, Posto Emissor do Funchal, entre 1962 e 1969. É autora de canções para crianças (letra) e
foi colaboradora efectiva do jornal infantil A CANOA, dirigido por Maria do Carmo Rodrigues,
1969-1971. Integrou alguns livros pedagógicos: Entre outros, O Mundo da Linguagem (ASA, Porto); O
Tapete Mágico (Porto Editora); Canções para Crianças (Música de Carlos Gonçalves), Lisboa
Editora,1987. Participou em algumas Colectivas de Pintura, mas fez da escrita a sua expressão
preferencial, sendo autora de Poesia, Romance e Crónica.
Ana Salgueiro é doutoranda em Estudos de Cultura na FCH-UCP, mestre em Literaturas
Africanas de Língua Portuguesa pela FLUL e licenciada em LLM-Estudos Portugueses, por esta última
faculdade. Foi bolseira FCT (2008-2011) e é investigadora no UCP-CECC e no UMa-CIERL. Tem-se ocupado
do estudo das literaturas e culturas da Macaronésia Lusófona, assim como das problemáticas da
mobilidade humana, cultural e textual, do exílio e das implicações culturais nos desastres naturais
no mundo contemporâneo. Este trabalho tem sido apresentado em reuniões académicas
internacionais, encontrando-se publicado em livros, atas e publicações periódicas especializadas,
nacionais e internacionais. Ana é autora e coordenadora dos projetos multidisciplinares(Des)Memória de desastre? Cultura e perigos
naturais. Madeira, um caso de estudo (CECC-UCP e CIERL.UMa. 2012-2014) e Tratuário. Percursos para a História da Cultura
Madeirense (CIERL-UMa. 2014-2020). É co-autora dos livros Vozes de Cabo
Verde e Angola. Quatro percursos literários (CLEPUL, 2010) e Cabral do Nascimento.
Escrever o mundo por detrás de um monóculo e a partir de um farol (IA, 2015), sendo ainda
co-editora da coletânea de estudo (Dis)Memory of disaster: a multidisciplinary approach
(UMa-CIERL, 2016) e coordenadora editorial do Boletim do CIERL-UMa, publicação periódica de
que foi autora.
Teresa Maria Gonçalves Jardim nasceu no Funchal em Abril de 1960.
É Licenciada em Artes Plásticas/Pintura e em Design de Projectação Gráfica, pelo ISAPM e ISAD/UMa. É
professora de Artes Visuais na Escola Secundária Francisco Franco.
No domínio das artes plásticas, expõe individualmente desde 1984; desenvolveu também parcerias
curatoriais e/ou participou, desde 1976, em mais de meia centena de exposições colectivas. Em
poesia, publicou Anjos de Areia (DRAC, 1993) e Jogos Radicais,
(Assírio & Alvim, 2010). Colaborou com o DN Jovem, Diário de Notícias de Lisboa, nos anos 80 do
séc. XX, e integrou o Anuário de poesia da Assírio & Alvim (1986); fez parte de
Resumo-a poesia em 2010 (Assírio & Alvim) e Poemário 2012
(Assírio & Alvim). Integrou o CD de poesia editado pela rádio TSF, em 1999, e a antologia
70 Poemas para Adorno (Nova Delphi), em 2015. Faz parte dos Cadernos
Santiago I (2016) e integrou a Telhados de Vidro nº 21 (ed.
Averno).