PORTA
Um filme de Francisco Janes
PORTA33 — 29.01.2022 — 05.03.2022
Um filme de Francisco Janes
PORTA33 — 29.01.2022 — 05.03.2022
PORTA
de FRANCISCO JANES
[produzido pela PORTA33]
Estreia — Sábado — 29 de Janeiro — 18h
seguido de apresentação por Francisco Janes e Nuno Faria
Horário das exibições:
17h — 18h — 19h
de terça a sábado
até 5 de Março
Com uma única apresentação pública, em Lisboa, no Pavilhão Branco, no contexto do encerramento da
exposição “Na margem da Paisagem vem o mundo” (agosto 2021), exposição promovida pelas Galerias
Municipais de Lisboa (EGEAC-Câmara Municipal de Lisboa) e pela Porta33, damos agora a ver, no Funchal,
esta curta metragem experimental, com cerca de 30 minutos, que segue sons e visões de um breve encontro
no tempo com as pessoas na Porta33 no seio das suas atividades.
PORTA, o filme de Francisco Janes, constitui uma intervenção documental descobrindo articulações com a natureza do território em que a Porta33 opera, dos lugares e cultura que vem criando. Dos primeiros traços do seu projeto de futuro, na Escola do Porto Santo, e da sua atividade de longo fôlego no Funchal, com o ensino através da arte. É um encontro fugaz onde se vislumbra nos pequenos sinais captados o índice do que importa a quem vemos trabalhar na imagem. Na Porta não distinguimos o trabalho das mãos e o caminho a caminhar da vida das plantas, dos animais e dos sonhos.
Nuno Faria
Curador. Atual Diretor Artístico do Museu da Cidade do Porto.
Tem trabalhado em contextos institucionais e ao mesmo tempo desenvolvido projetos independentes em zonas periféricas no panorama artístico português. Depois de passar pelo Instituto de Arte Contemporânea do Ministério da Cultura e pela Fundação Calouste Gulbenkian, viveu e trabalhou no Algarve entre 2007 e 2012, onde foi responsável pelo programa de arte contemporânea do Allgarve 10 e 11, e onde também fundou (em Loulé, em 2009) o projecto Mobilehome - Escola de Arte Nómada, Experimental e Independente.
O seu percurso passa também pelo ensino, sendo docente no Instituto Politécnico de Tomar e no IADE. Até 2019, foi diretor artístico do CIAJG - Centro Internacional das Artes José de Guimarães.
Foi distinguido com o Prémio de Crítica e Ensaística de Arte e Arquitectura AICA/Fundação Carmona e Costa, 2012/2013, pelo projecto editorial e crítico que coordenou para o volume Para Além da História, onde se consolida o programa expositivo do CIAJG.
Nuno Faria tem vindo a colaborar regularmente com a Porta33 desde 1999.
PORTA, o filme de Francisco Janes, constitui uma intervenção documental descobrindo articulações com a natureza do território em que a Porta33 opera, dos lugares e cultura que vem criando. Dos primeiros traços do seu projeto de futuro, na Escola do Porto Santo, e da sua atividade de longo fôlego no Funchal, com o ensino através da arte. É um encontro fugaz onde se vislumbra nos pequenos sinais captados o índice do que importa a quem vemos trabalhar na imagem. Na Porta não distinguimos o trabalho das mãos e o caminho a caminhar da vida das plantas, dos animais e dos sonhos.
Nuno Faria
Curador. Atual Diretor Artístico do Museu da Cidade do Porto.
Tem trabalhado em contextos institucionais e ao mesmo tempo desenvolvido projetos independentes em zonas periféricas no panorama artístico português. Depois de passar pelo Instituto de Arte Contemporânea do Ministério da Cultura e pela Fundação Calouste Gulbenkian, viveu e trabalhou no Algarve entre 2007 e 2012, onde foi responsável pelo programa de arte contemporânea do Allgarve 10 e 11, e onde também fundou (em Loulé, em 2009) o projecto Mobilehome - Escola de Arte Nómada, Experimental e Independente.
O seu percurso passa também pelo ensino, sendo docente no Instituto Politécnico de Tomar e no IADE. Até 2019, foi diretor artístico do CIAJG - Centro Internacional das Artes José de Guimarães.
Foi distinguido com o Prémio de Crítica e Ensaística de Arte e Arquitectura AICA/Fundação Carmona e Costa, 2012/2013, pelo projecto editorial e crítico que coordenou para o volume Para Além da História, onde se consolida o programa expositivo do CIAJG.
Nuno Faria tem vindo a colaborar regularmente com a Porta33 desde 1999.
Francisco Janes
franciscojanes@gmail.com
(Lisboa, 1981) É um artista e realizador independente Português cujo trabalho cresce em torno da experiência, e do som. Colabora de forma diversa em projetos de áreas interdisciplinares como publicidade, cinema, performance, ensino independente e arte contemporânea. Completou o Curso Avançado de Fotografia no Ar.Co seguido de um ano de projeto individual interdisciplinar em 2008. No mesmo ano foi Bolseiro Ernesto de Sousa, com residência na Experimental Intermedia Foundation em Nova Iorque. Na sua formação desde então os seus mentores incluem o compositor e realizador minimalista Phill Niblock, o artista e realizador estruturalista James Benning, o semiólogo e artista conceptual Afro-Americano Charles Gaines, e ainda os realizadores, académicos de cinema Thom Andersen e Peter Rose. Francisco completa em 2012 o Mestrado (Master of fine arts) no California Institute of the Arts em Los Angeles e muda-se dos Estados Unidos para a Lituânia em 2013, onde constituiu família e vive a maior parte do tempo.
As suas instalações, filmes e performances desenvolvem um interesse poético e antropológico pela natureza e o trabalho. Soltam uma combinação de tecidos perceptivos, formas e estratégias documentais para focar no mundo situações de libertação futura. A propósito do seu trabalho sonoro e visual, de origem documental, fala-se de algum cinema experimental Americano mas também da chamada etnografia sensorial, na aproximação contingente e materialista aos fragmentos - lacunas e seus sentidos.
Expõe o seu trabalho ao longo do tempo em lugares, contextos e ocasiões diversos. A sua filmografia inclui: Concílio, A manta vermelha (2008), Fissural (2009), Freeway (2010), Fridge, Morning Exercise e Last Chance Range, Benton Way (2011), Being There (2013). Realiza entre 2013 e 2015 o filme Gojus com um casal de artistas agricultores Lituanos que vivem isolados a alguns quilómetros de Vilnius. Em 2017 realiza o filme Visão Solar a partir do arquivo audio visual do artista Otelo M.F. . Em 2018 realiza uma série de filmes curtos sem título nos Açores, o filme Avistamento e o filme Regada, filmado na Serra do Açor com o artista Rafael Toral. Entre 2017 e 2020 participa com filmes, música e som nas performances coletivas Encontros para além da História, de Nuno Faria.
Em 2020 inaugura com Juratė Jarūlytė o lugar Casa Amarela próximo do lago Asvėja na Lituânia. Uma casa na floresta aberta a residências e encontros dedicados à observação e à ecologia através de práticas visuais, do movimento e do som.
franciscojanes@gmail.com
(Lisboa, 1981) É um artista e realizador independente Português cujo trabalho cresce em torno da experiência, e do som. Colabora de forma diversa em projetos de áreas interdisciplinares como publicidade, cinema, performance, ensino independente e arte contemporânea. Completou o Curso Avançado de Fotografia no Ar.Co seguido de um ano de projeto individual interdisciplinar em 2008. No mesmo ano foi Bolseiro Ernesto de Sousa, com residência na Experimental Intermedia Foundation em Nova Iorque. Na sua formação desde então os seus mentores incluem o compositor e realizador minimalista Phill Niblock, o artista e realizador estruturalista James Benning, o semiólogo e artista conceptual Afro-Americano Charles Gaines, e ainda os realizadores, académicos de cinema Thom Andersen e Peter Rose. Francisco completa em 2012 o Mestrado (Master of fine arts) no California Institute of the Arts em Los Angeles e muda-se dos Estados Unidos para a Lituânia em 2013, onde constituiu família e vive a maior parte do tempo.
As suas instalações, filmes e performances desenvolvem um interesse poético e antropológico pela natureza e o trabalho. Soltam uma combinação de tecidos perceptivos, formas e estratégias documentais para focar no mundo situações de libertação futura. A propósito do seu trabalho sonoro e visual, de origem documental, fala-se de algum cinema experimental Americano mas também da chamada etnografia sensorial, na aproximação contingente e materialista aos fragmentos - lacunas e seus sentidos.
Expõe o seu trabalho ao longo do tempo em lugares, contextos e ocasiões diversos. A sua filmografia inclui: Concílio, A manta vermelha (2008), Fissural (2009), Freeway (2010), Fridge, Morning Exercise e Last Chance Range, Benton Way (2011), Being There (2013). Realiza entre 2013 e 2015 o filme Gojus com um casal de artistas agricultores Lituanos que vivem isolados a alguns quilómetros de Vilnius. Em 2017 realiza o filme Visão Solar a partir do arquivo audio visual do artista Otelo M.F. . Em 2018 realiza uma série de filmes curtos sem título nos Açores, o filme Avistamento e o filme Regada, filmado na Serra do Açor com o artista Rafael Toral. Entre 2017 e 2020 participa com filmes, música e som nas performances coletivas Encontros para além da História, de Nuno Faria.
Em 2020 inaugura com Juratė Jarūlytė o lugar Casa Amarela próximo do lago Asvėja na Lituânia. Uma casa na floresta aberta a residências e encontros dedicados à observação e à ecologia através de práticas visuais, do movimento e do som.
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