A Escola da Vila enquanto lugar de acumulação de memórias, individuais e coletivas, que foram
ficando marcadas nos poros do edifício e daqueles que por ali passaram.
Nesta primeira recolha, participantes da comunidade local serão convidados a partilharem memórias
espaciais e sensoriais das suas vivências da Escola.
Ao longo dos encontros com a comunidade, o corpo, a voz e o espaço serão interligados de forma a
fazer emergir as memórias do lugar, criando um arquivo sonoro da Escola da Vila.
Participantes: Membros da comunidade local, que tenham ligação à Escola.
Formato:
1. Encontros individuais: auscultação/levantamento das memórias e registo áudio dos testemunhos –
pelo menos um encontro com cada pessoa.
2. Encontros coletivos: exploração das memórias, através de dinâmicas de grupo.
Inês Lapa é formada em Music Leadership pela Guildhall School of Music
& Drama (Londres), mestrado que terminou em Julho de 2015. Desde aí que tem desenvolvido projetos de
criação coletiva e interdisciplinar nos mais diversos contextos.
Desde 2012 que integra projetos promovidos pela PELE, estrutura focada nas Práticas Artísticas
Comunitárias, estando atualmente a cargo da direção artística de vários projetos e criações
coletivas.
Atualmente faz parte das equipas do Serviço Educativo da Casa da Música e da Orquestra Jazz de
Matosinhos, onde lidera vários projetos educativos, desde ensembles, oficinas e espetáculos.
Paralelamente, tem desenvolvido a sua prática multi-instrumentalista em diversos grupos de
improvisação e composição coletiva, bem como em performances interdisciplinares com atores,
bailarinos e artistas visuais.
A PELE é uma estrutura artística criada no Porto em 2007, que procura promover a experimentação
artística enquanto espaço de diálogo e criação coletiva, numa articulação permanente entre
estética, ética e política.
Guiada pela importância da descentralização da criação e programação cultural, a PELE tem
atuado junto de múltiplos públicos com menos acesso a espaços de participação, envolvendo-os em
processos.